REVIEW: Lyfordeth - Nullius in Verba
Os Lyfordeath surgiram em 2011, e embora só em Dezembro de 2018 tenham lançado o seu primeiro álbum, estes anos serviram para aperfeiçoar e maturar a sua sonoridade, o que faz todo o sentido, pois "Nullius in Verba" tem carácter e personalidade própria. Um cruzamento entre black, trash, progressivo e um pouco de doom metal. É pesado, cru, técnico, mas também melódico e que requer algumas audições para se assimilar toda a essência deste disco.
O disco arranca com "prophetia" um intro que nos leva sorrateiramente até "tenebrae" e é como se fossemos esmagados por um verdadeiro cilindro negro, tal é o poder debitado pela banda durante a música. "Luminé" é instrumental e embala-nos com inquietude para "dawn of souls" tema escolhido para o primeiro vídeo, um registo bastante técnico, balanceado e sombrio, que abranda pelo meio num estilo doom e volta aos fortes riffs e solos de guitarra. "Mortal" é um tema corajoso porque tem 9 minutos e facilmente pode cair no aborrecimento, mas não é o caso porque torna-se numa viagem profunda e sombria, num estilo mais arrastado até metade da música e que a partir daí aumenta de intensidade. "Deus ex machina" é mais uma demonstração de força com influências trash. A fechar o álbum surgem "nubilus in verba - act. 1 e act. 2", dois temas cantados em português e que sabe tão bem ouvir a voz poderosa e acima de tudo profunda de Gil Dias.
O disco arranca com "prophetia" um intro que nos leva sorrateiramente até "tenebrae" e é como se fossemos esmagados por um verdadeiro cilindro negro, tal é o poder debitado pela banda durante a música. "Luminé" é instrumental e embala-nos com inquietude para "dawn of souls" tema escolhido para o primeiro vídeo, um registo bastante técnico, balanceado e sombrio, que abranda pelo meio num estilo doom e volta aos fortes riffs e solos de guitarra. "Mortal" é um tema corajoso porque tem 9 minutos e facilmente pode cair no aborrecimento, mas não é o caso porque torna-se numa viagem profunda e sombria, num estilo mais arrastado até metade da música e que a partir daí aumenta de intensidade. "Deus ex machina" é mais uma demonstração de força com influências trash. A fechar o álbum surgem "nubilus in verba - act. 1 e act. 2", dois temas cantados em português e que sabe tão bem ouvir a voz poderosa e acima de tudo profunda de Gil Dias.
"Nullius in Verba" é uma estreia surpreendente que deixa antever um futuro auspicioso e com muito para nos dar.
Nota: 8/10
Nota: 8/10
1. Prophetia 01:43
2. Tenebrae 05:12
3. Lumine 01:05
4. Dawn of Souls 05:09
5. Mortal 09:08
6. Carved in the Bones 07:56
7. Ignio 01:18
8. The Day the Hell Froze 07:11
9. Deus Ex Machina 06:57
10. Nullius in Verba - Act. 1 07:19
11. Nullius in Verba - Act. 2 04:15
Editora: Raising Legends Records
LineUp:
João Almeida: guitarra
Gil Dias: voz
Emanuel Ribeiro: baixo, voz
Carlos Moreira: guitarra
Site: www.facebook.com/Lyfordeath
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