REPORTAGEM - PARADISE LOST
Paradise Lost transforma o Inferno no Paraíso
Como esquecer a noite de 8 de novembro de 2008? Impossível! Tanto para mim como para todos os fãs que invadiram a Inferno Club, em São Paulo, apagar da mente a terceira apresentação dos mestres Paradise Lost no Brasil será uma tarefa extremamente difícil.
Pessoas de diversas partes do Brasil invadiram a capital apenas com um propósito: ficar o mais perto possível de Nick Holmes (vocal), Gregor Mackintosh (guitarra), Aaron Aedy (guitarra), Steve Edmondson (baixo) e Mark Heron (baterista substituto de Jeff Singer, que toca na banda inglesa Oceansize).
Devido ao trânsito caótico, cheguei bem no final da banda de abertura Of the Archangel. Praticamente desconhecida do grande público – apenas a imprensa especializada já tinha ouvido falar deles – o grupo sofreu com as diversas falhas no som prejudicando literalmente a performance. Numa outra oportunidade analisarei o trabalho deles com mais atenção já que julgá-los em apenas uma música não é nada correcto e ético. No entanto, conversando com colegas de imprensa a opinião ficou bem dividida. Uns acharam uma boa banda, outros um porre. Portanto, prefiro tirar a minha conclusão numa nova oportunidade.
Assim que entrei na Inferno Club, apanhei um susto. A casa estava cheia. É claro que os Paradise Lost tem uma grande legião de fãs, mas não esperava encontrar tanta gente para vê-los devido ao pouco que compareceu à tarde de autógrafos no dia anterior (leia mais abaixo). Quem esteve no concerto em 2006, provavelmente deve ter tido a mesma surpresa. Afinal, o público foi pífio. Porém, desta vez, a história foi bem diferente. O pessoal compareceu e em peso. A barraquinha de merchandise sumiu em poucos minutos. T’ shirts dos Paradise Lost viraram raridade.
Sem contar que, estava insuportável transitar pelo público e o calor, com o perdão do trocadilho, estava infernal. Infelizmente, muitas pessoas passaram mal e tiveram que ser socorridas. Eu, particularmente, gosto muito da Inferno Club e acho um excelente espaço para eventos, mas existem certas ocasiões que as coisas ficam seriamente complicadas. Recordo como foi a apresentação dos Brujeria. Quem foi sabe do que estou a falar. Inclusive, para quem estava atento, viu a dificuldade que os próprios integrantes dos Paradise tiveram para chegar ao camarim. Tiveram que passar no meio do público. No entanto, acredito que isso foi bom para eles sentirem o carinho dos seus fãs antes de entrar em cena.
Com a ansiedade à flor da pele, eis que surgem os Paradise Lost com The Enemy. O público vibra intensamente, faz o chão tremer. A expectativa de dois anos terminara. A emoção toma conta de cada fã espremido em algum espaço, seja na grade, no balcão do bar ou lá no fundo.
Infelizmente, por questões de segurança, preferi acompanhar todo o concerto no fundo da casa. Para quem esteve na grade em 2006, tanto faz, tanto fez ver o concerto um pouco de longe. A Inferno Club é “pequena” e não seria difícil assistir ao concerto se a casa não estivesse tão cheia. Como a situação estava adversa, a organização do evento não tinha aberto a parte superior, que SEEEEEEMPRE é aberta para jornalistas e convidados, tive que apelar para a minha experiência jornalística e arranjar um lugarzinho para ao menos descrever alguns detalhes deste incrível espetáculo. Por isso, tive que dividir um pequeno espaço com Camila Raven, vocalista da Ravenland, que simpaticamente dividiu aquele valoroso espaço com este mero jornalista em cima de uma mesa de centro, que nos elevou uns 40 centímetros do chão.
Sem tempo para respirar, os ingleses mandam na seqüência Erased. Como era de se esperar, o público veio com força e cantou em uníssono. Ah! Apresentação começou em grande estilo. Porém, a noite prometia mais principalmente para os fãs da fase mais old school. Voltando aos tempos do maravilhoso álbum Draconian Times, a terceira foi Elusive Cure. Não era sonho, era realidade nua e crua bem em frente aos nossos olhos. O repertório daquela noite parece ter sido escolhido a dedo e superou as expectativas. Foi uma verdadeira viagem no tempo. Até mesmo No Celebration, do contraditório Symbol of Life, e Ashes and Debris, do novo In Requiem, tiveram uma aceitação calorosa.
Um dos momentos mais marcantes: Nick Holmes anuncia a clássica As I Die! Bem ao jeito do humor inglês, o vocalista pede para que o pessoal grite o nome da música em português.
Quem pensou que o Paradise Lost iria dar uma trégua entrou pelo cano. “Musiquinhas nada marcantes” como Rememberance (Icon), Gothic (Gothic), a pesada Enchantment (Draconian Times), Embers Fire (Icon), a nova Requiem e a belíssima Say Just Words (One Second) embalaram o público. Muitas pessoas não agüentaram e ficaram com os olhos marejados, outras até choraram.
Até que enfim, veio uma pausa. A temperatura estava muito alta. Tanto a banda como os fãs precisavam respirar um pouco e renovar as energias. No entanto, não demorou muito para que os ingleses retomassem seus instrumentos e dar inicio ao bis com Never for the Damned. Esta nova composição caiu como uma luva tanto para os fãs mais tradicionais como para os mais novos. A faixa de abertura de In Requiem tem um poder sonoro ao vivo muito interessante e uma vibração excelente.
Como não poderia faltar, a belíssima balada One Second veio na continuidade para delírio de todos, e como já era previsível, Nick anuncia The Last Time como grand finale da noite.
Apesar de faltar muitas músicas como Hallowed Land, Once Solemn, Hands of Reason, True Belief, Forever Failure, Don´t Belong, Forever After, Isolate, So Much is Lost, Grey e muitas outras, o espectáculo foi lindo. São quase 20 anos de carreira, dessa forma fica difícil fechar um repertório tão abrangente. No entanto, o que importa é que set list foi cantado pelo público do começo ao fim e toda a banda parecia estar feliz com uma receptividade tão maravilhosa.
Os Paradise Lost tiveram uma atuação impecável. Gregor Mackintosh e Aaron Aedy fazem uma dupla de fazer inveja a muitas bandas de renome. Os dois têm uma presença de palco e um entrosamento que há muito tempo não via. O baixista Steve Edmondson como sempre fez a sua parte. Ele parece aquele jogador de futebol que não aparece durante a partida inteira, mas quando ele sai toda a estratégia falha. Até mesmo Nick Holmes que é conhecido pela sua frieza, agitou muito e deu o ar da graça com suas piadinhas sarcásticas. Já Mark Heron, o baterista escolhido para substituir Jeff Singer, pecou em certos momentos, mas para quem está à pouco tempo no lineup foram falhas um tanto compreensíveis. Sem contar que, esses erros não comprometeram em nada o concerto em si.
De facto, mais uma vez, os mestres Paradise Lost brindaram-nos com uma grande apresentação. Na verdade, estou até agora sem palavras para descrever o que representou a noite de 8 de novembro de 2008. Na minha opinião, disparado um dos melhores concertos do ano e novamente um dos melhores da minha vida.
Espero que da próxima vez, os produtores responsáveis encontrem uma casa maior. O público brasileiro merece apreciar o verdadeiro espectáculo de Heavy Metal, que os Paradise Lost proporcionam.
Tarde de autógrafos – No último dia 7, os integrantes do Paradise Lost tiveram um encontro intimista com seus fãs. O grupo promoveu uma tarde de autógrafos, na Lady Snake – uma das principais lojas de artigos, acessórios e roupas voltadas para o Mundo do Rock – localizada na Galeria do Rock, em São Paulo. Pouco antes do horário marcado, uma fila formava-se com pessoas trazendo tudo o que é imaginável para ser assinado pela banda. CDs das mais diversas fases e versões, importados, nacionais, piratas, LPs raros, camisetas, colecções inteiras guardadas como relíquias e até um telemóvel teve o nome dos integrantes registrado.
Apesar da quantidade limitada de pessoas, Nick Holmes, Gregor Mackintosh, Aaron Aedy e Steve Edmondson (Mark Heron não compareceu), puderam ter uma idéia de quanto os fãs brasileiros são apaixonados pela banda. Infelizmente, o management da banda não autorizou entrevistas, mas pelo contacto que tive com eles, estavam contentes por ver nos olhos de cada fã o entusiasmo por um breve encontro.
O mais engraçado foi o terrorismo psicológico que a vigilância e a segurança da Galeria do Rock causou tanto nos responsáveis pela Lady Snake como nos fãs. Por pouco, eles não cancelaram o encontro, alegando que a loja não tinha pedido autorização para organizar tal evento. No entanto, vale a pena ressaltar que nenhuma bagunça, gritos, berros ocorreram. Diga-se de passagem, tudo correu tranqüilamente e civilizadamente.
Existem certas burocracias que só prejudicam a imagem de um estabelecimento praticamente a beira da falência. Não é preciso ser nenhum expert ou um visitante assíduo da Galeria do Rock para saber que a maioria das lojas estão a passar por uma crise das bravas. Afinal, nem todo mundo tem verba para gastar em CDs, t’ shirts, acessórios, etc. Na minha opinião, certos eventos como este, são capazes de agregar e trazer um maior número de consumidores. Acredito que já está mais do que na hora de certas burocracias serem revistas, porque a atitude da Lady Snake e da produção do concerto dos Paradise Lost no Brasil foi das melhores possíveis, ou seja, não queria prejudicar ninguém e só propiciar um bom momento aos headbangers.
Caso a Lady Snake seja notificada e obrigada a pagar uma valorosa multa apenas por trazer consumidores e movimentar a Galeria, estará comprovada a falta de visão por parte dos responsáveis do maior estabelecimento do Rock brasileiro. Triste, não?
Como esquecer a noite de 8 de novembro de 2008? Impossível! Tanto para mim como para todos os fãs que invadiram a Inferno Club, em São Paulo, apagar da mente a terceira apresentação dos mestres Paradise Lost no Brasil será uma tarefa extremamente difícil.
Pessoas de diversas partes do Brasil invadiram a capital apenas com um propósito: ficar o mais perto possível de Nick Holmes (vocal), Gregor Mackintosh (guitarra), Aaron Aedy (guitarra), Steve Edmondson (baixo) e Mark Heron (baterista substituto de Jeff Singer, que toca na banda inglesa Oceansize).
Devido ao trânsito caótico, cheguei bem no final da banda de abertura Of the Archangel. Praticamente desconhecida do grande público – apenas a imprensa especializada já tinha ouvido falar deles – o grupo sofreu com as diversas falhas no som prejudicando literalmente a performance. Numa outra oportunidade analisarei o trabalho deles com mais atenção já que julgá-los em apenas uma música não é nada correcto e ético. No entanto, conversando com colegas de imprensa a opinião ficou bem dividida. Uns acharam uma boa banda, outros um porre. Portanto, prefiro tirar a minha conclusão numa nova oportunidade.
Assim que entrei na Inferno Club, apanhei um susto. A casa estava cheia. É claro que os Paradise Lost tem uma grande legião de fãs, mas não esperava encontrar tanta gente para vê-los devido ao pouco que compareceu à tarde de autógrafos no dia anterior (leia mais abaixo). Quem esteve no concerto em 2006, provavelmente deve ter tido a mesma surpresa. Afinal, o público foi pífio. Porém, desta vez, a história foi bem diferente. O pessoal compareceu e em peso. A barraquinha de merchandise sumiu em poucos minutos. T’ shirts dos Paradise Lost viraram raridade.
Sem contar que, estava insuportável transitar pelo público e o calor, com o perdão do trocadilho, estava infernal. Infelizmente, muitas pessoas passaram mal e tiveram que ser socorridas. Eu, particularmente, gosto muito da Inferno Club e acho um excelente espaço para eventos, mas existem certas ocasiões que as coisas ficam seriamente complicadas. Recordo como foi a apresentação dos Brujeria. Quem foi sabe do que estou a falar. Inclusive, para quem estava atento, viu a dificuldade que os próprios integrantes dos Paradise tiveram para chegar ao camarim. Tiveram que passar no meio do público. No entanto, acredito que isso foi bom para eles sentirem o carinho dos seus fãs antes de entrar em cena.
Com a ansiedade à flor da pele, eis que surgem os Paradise Lost com The Enemy. O público vibra intensamente, faz o chão tremer. A expectativa de dois anos terminara. A emoção toma conta de cada fã espremido em algum espaço, seja na grade, no balcão do bar ou lá no fundo.
Infelizmente, por questões de segurança, preferi acompanhar todo o concerto no fundo da casa. Para quem esteve na grade em 2006, tanto faz, tanto fez ver o concerto um pouco de longe. A Inferno Club é “pequena” e não seria difícil assistir ao concerto se a casa não estivesse tão cheia. Como a situação estava adversa, a organização do evento não tinha aberto a parte superior, que SEEEEEEMPRE é aberta para jornalistas e convidados, tive que apelar para a minha experiência jornalística e arranjar um lugarzinho para ao menos descrever alguns detalhes deste incrível espetáculo. Por isso, tive que dividir um pequeno espaço com Camila Raven, vocalista da Ravenland, que simpaticamente dividiu aquele valoroso espaço com este mero jornalista em cima de uma mesa de centro, que nos elevou uns 40 centímetros do chão.
Sem tempo para respirar, os ingleses mandam na seqüência Erased. Como era de se esperar, o público veio com força e cantou em uníssono. Ah! Apresentação começou em grande estilo. Porém, a noite prometia mais principalmente para os fãs da fase mais old school. Voltando aos tempos do maravilhoso álbum Draconian Times, a terceira foi Elusive Cure. Não era sonho, era realidade nua e crua bem em frente aos nossos olhos. O repertório daquela noite parece ter sido escolhido a dedo e superou as expectativas. Foi uma verdadeira viagem no tempo. Até mesmo No Celebration, do contraditório Symbol of Life, e Ashes and Debris, do novo In Requiem, tiveram uma aceitação calorosa.
Um dos momentos mais marcantes: Nick Holmes anuncia a clássica As I Die! Bem ao jeito do humor inglês, o vocalista pede para que o pessoal grite o nome da música em português.
Quem pensou que o Paradise Lost iria dar uma trégua entrou pelo cano. “Musiquinhas nada marcantes” como Rememberance (Icon), Gothic (Gothic), a pesada Enchantment (Draconian Times), Embers Fire (Icon), a nova Requiem e a belíssima Say Just Words (One Second) embalaram o público. Muitas pessoas não agüentaram e ficaram com os olhos marejados, outras até choraram.
Até que enfim, veio uma pausa. A temperatura estava muito alta. Tanto a banda como os fãs precisavam respirar um pouco e renovar as energias. No entanto, não demorou muito para que os ingleses retomassem seus instrumentos e dar inicio ao bis com Never for the Damned. Esta nova composição caiu como uma luva tanto para os fãs mais tradicionais como para os mais novos. A faixa de abertura de In Requiem tem um poder sonoro ao vivo muito interessante e uma vibração excelente.
Como não poderia faltar, a belíssima balada One Second veio na continuidade para delírio de todos, e como já era previsível, Nick anuncia The Last Time como grand finale da noite.
Apesar de faltar muitas músicas como Hallowed Land, Once Solemn, Hands of Reason, True Belief, Forever Failure, Don´t Belong, Forever After, Isolate, So Much is Lost, Grey e muitas outras, o espectáculo foi lindo. São quase 20 anos de carreira, dessa forma fica difícil fechar um repertório tão abrangente. No entanto, o que importa é que set list foi cantado pelo público do começo ao fim e toda a banda parecia estar feliz com uma receptividade tão maravilhosa.
Os Paradise Lost tiveram uma atuação impecável. Gregor Mackintosh e Aaron Aedy fazem uma dupla de fazer inveja a muitas bandas de renome. Os dois têm uma presença de palco e um entrosamento que há muito tempo não via. O baixista Steve Edmondson como sempre fez a sua parte. Ele parece aquele jogador de futebol que não aparece durante a partida inteira, mas quando ele sai toda a estratégia falha. Até mesmo Nick Holmes que é conhecido pela sua frieza, agitou muito e deu o ar da graça com suas piadinhas sarcásticas. Já Mark Heron, o baterista escolhido para substituir Jeff Singer, pecou em certos momentos, mas para quem está à pouco tempo no lineup foram falhas um tanto compreensíveis. Sem contar que, esses erros não comprometeram em nada o concerto em si.
De facto, mais uma vez, os mestres Paradise Lost brindaram-nos com uma grande apresentação. Na verdade, estou até agora sem palavras para descrever o que representou a noite de 8 de novembro de 2008. Na minha opinião, disparado um dos melhores concertos do ano e novamente um dos melhores da minha vida.
Espero que da próxima vez, os produtores responsáveis encontrem uma casa maior. O público brasileiro merece apreciar o verdadeiro espectáculo de Heavy Metal, que os Paradise Lost proporcionam.
Tarde de autógrafos – No último dia 7, os integrantes do Paradise Lost tiveram um encontro intimista com seus fãs. O grupo promoveu uma tarde de autógrafos, na Lady Snake – uma das principais lojas de artigos, acessórios e roupas voltadas para o Mundo do Rock – localizada na Galeria do Rock, em São Paulo. Pouco antes do horário marcado, uma fila formava-se com pessoas trazendo tudo o que é imaginável para ser assinado pela banda. CDs das mais diversas fases e versões, importados, nacionais, piratas, LPs raros, camisetas, colecções inteiras guardadas como relíquias e até um telemóvel teve o nome dos integrantes registrado.
Apesar da quantidade limitada de pessoas, Nick Holmes, Gregor Mackintosh, Aaron Aedy e Steve Edmondson (Mark Heron não compareceu), puderam ter uma idéia de quanto os fãs brasileiros são apaixonados pela banda. Infelizmente, o management da banda não autorizou entrevistas, mas pelo contacto que tive com eles, estavam contentes por ver nos olhos de cada fã o entusiasmo por um breve encontro.
O mais engraçado foi o terrorismo psicológico que a vigilância e a segurança da Galeria do Rock causou tanto nos responsáveis pela Lady Snake como nos fãs. Por pouco, eles não cancelaram o encontro, alegando que a loja não tinha pedido autorização para organizar tal evento. No entanto, vale a pena ressaltar que nenhuma bagunça, gritos, berros ocorreram. Diga-se de passagem, tudo correu tranqüilamente e civilizadamente.
Existem certas burocracias que só prejudicam a imagem de um estabelecimento praticamente a beira da falência. Não é preciso ser nenhum expert ou um visitante assíduo da Galeria do Rock para saber que a maioria das lojas estão a passar por uma crise das bravas. Afinal, nem todo mundo tem verba para gastar em CDs, t’ shirts, acessórios, etc. Na minha opinião, certos eventos como este, são capazes de agregar e trazer um maior número de consumidores. Acredito que já está mais do que na hora de certas burocracias serem revistas, porque a atitude da Lady Snake e da produção do concerto dos Paradise Lost no Brasil foi das melhores possíveis, ou seja, não queria prejudicar ninguém e só propiciar um bom momento aos headbangers.
Caso a Lady Snake seja notificada e obrigada a pagar uma valorosa multa apenas por trazer consumidores e movimentar a Galeria, estará comprovada a falta de visão por parte dos responsáveis do maior estabelecimento do Rock brasileiro. Triste, não?
Por: Costábile Salzano
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