REPORTAGEM - Finnish Fire Tour
Domingo, dia 23 de Novembro, teve lugar no Porto no Teatro Batalha a Finnish Fire Tour, composta por 4 bandas finlandesas de Folk Metal Céltico, Kivimetsän Druidi, Falchion, Battlelore e Korpiklaani.
O espaço, apesar da idade que tem, é bastante agradável. Dispõe de 1 bar que fica mesmo junto à entrada. Do lado direito encontramos um pequeno corredor com mesas e sofás para um pouco de convívio e descanso. A sala de espectáculos localiza-se do lado esquerdo do bar. Um dos pontos negativos deste local é a localização dos WC’s, que ficam um pouco afastados da zona dos concertos. Para podermos usufruir deles tivemos de descer até ao piso inferior e dirigirmo-nos até ao final do corredor.
A noite já se mostrava bastante fria, mas não foi esse pormenor que afastou os fãs e demais público dos concertos. A sala esteve cheia, com bom ambiente, muita animação, dança e também muito mosh.
Coube aos Falchion abrir as hostilidades desta grande noite. Tocam um Heavy metal melódico com influências do death metal escandinavo, metal neo-clássico, thrash metal e folk metal. Entre os seus elementos destacam-se Juho Kauppinen, , front-man, vocalista e guitarrista, também acordeonista nos Korpliklaani e Matti Johansson
baterista nas duas bandas. Juho, parece ser a mais-valia da banda. Hábil guitarrista e portador de voz possante, mostrou que talento não é sinónimo de idade.
A sua sonoridade é enérgica e poderosa, sendo uma boa opção para a abertura do festival.
Tocaram na sua maioria temas do mais recente álbum, “Chronicles of the Dead “.
Num estilo um pouco diferente, metal sinfónico, seguiram-se os Kivimetsän Druidi. São ainda jovensmas bastante determinados e prodigiosos. As suas músicas transportam-nos para um cenário imaginário das florestas nórdicas, através bela e suave voz de Leeni – Maria em contraste com a voz gutural de Joni.
Não são muito conhecidos entre o público, mas demonstraram saber estar em palco e despertaram a atenção e o interesse da maioria da audiência.
Leeni – Maria acompanhou a sua interpretação com danças ao estilo celta, assemelhando-se a uma fada.
Battlelore, era a banda por muitos esperada. Não encabeçavam o cartaz, mas penso q “trouxeram” uma boa parte do público presente.
Vestidos e pintados a rigor, mostraram-se bravos guerreiros na sua performance.
Estiveram bastante activos, principalmente o vocalista Tomi Mykkänen, movimentando-se bastante pelo palco e agitando a sua espada como se travasse uma luta. Kaisa Jouhki, a vocalista feminina, comunicou bastante com o público e animou a plateia em alguns momentos mais parados.
Os teclados deram vida às músicas tornando-as mais melódicas e ajudando a recriar o ambiente pretendido. Tocaram vários temas, onze no total, recordando álbuns antigos mas dando especial ênfase ao último trabalho – “The Last Alliance”. O público vibrou com temas como “Green Dragon”, “The Great Gathering” ou “Third Immortal”.
Korpiklaani ( ou “Forest Clan”) foram os senhores da noite. Mostram bastante experiência e sabem “dominar” o palco e o público. Foi um concerto bastante animado do início até ao fim, variando entre temas do último álbum “Korven Kunnigas” e dos cinco anteriores. A banda esteve imparável e a assistência acompanhava cantando, dançando e pedindo “Beer, Beer”. Proporcionaram um verdadeiro espectáculo de folk metal, assemelhando-se a uma festa nórdica. A combinação entre guitarras eléctricas com instrumentos tradicionais, como o violino e o acordeão, dão um toque especial ao som deste alegre projecto.
Alguns fãs mais entusiásticos subiam ao palco e lançavam-se fazendo stage-diving junto da primeira fila. Não incomodaram minimamente a banda que continuava a tocar como se nada se passasse.
Jonne e companhia fizeram a vontade ao público e encerraram a grande noite com o tema “Beer, Beer”, pedido várias vezes pelos fãs. Ficaram satisfeitos com o evento e ficou a promessa de regressarem a Portugal brevemente.
A organização está de parabéns pela excelente escolha das bandas e pela grande noite que proporcionou. Aguardamos por mais eventos desta qualidade.
Reportagem: Joana Cardoso
Fotos: Helena Granjo
A noite já se mostrava bastante fria, mas não foi esse pormenor que afastou os fãs e demais público dos concertos. A sala esteve cheia, com bom ambiente, muita animação, dança e também muito mosh.
Coube aos Falchion abrir as hostilidades desta grande noite. Tocam um Heavy metal melódico com influências do death metal escandinavo, metal neo-clássico, thrash metal e folk metal. Entre os seus elementos destacam-se Juho Kauppinen, , front-man, vocalista e guitarrista, também acordeonista nos Korpliklaani e Matti Johansson
baterista nas duas bandas. Juho, parece ser a mais-valia da banda. Hábil guitarrista e portador de voz possante, mostrou que talento não é sinónimo de idade.
A sua sonoridade é enérgica e poderosa, sendo uma boa opção para a abertura do festival.
Tocaram na sua maioria temas do mais recente álbum, “Chronicles of the Dead “.
Num estilo um pouco diferente, metal sinfónico, seguiram-se os Kivimetsän Druidi. São ainda jovensmas bastante determinados e prodigiosos. As suas músicas transportam-nos para um cenário imaginário das florestas nórdicas, através bela e suave voz de Leeni – Maria em contraste com a voz gutural de Joni.
Não são muito conhecidos entre o público, mas demonstraram saber estar em palco e despertaram a atenção e o interesse da maioria da audiência.
Leeni – Maria acompanhou a sua interpretação com danças ao estilo celta, assemelhando-se a uma fada.
Battlelore, era a banda por muitos esperada. Não encabeçavam o cartaz, mas penso q “trouxeram” uma boa parte do público presente.
Vestidos e pintados a rigor, mostraram-se bravos guerreiros na sua performance.
Estiveram bastante activos, principalmente o vocalista Tomi Mykkänen, movimentando-se bastante pelo palco e agitando a sua espada como se travasse uma luta. Kaisa Jouhki, a vocalista feminina, comunicou bastante com o público e animou a plateia em alguns momentos mais parados.
Os teclados deram vida às músicas tornando-as mais melódicas e ajudando a recriar o ambiente pretendido. Tocaram vários temas, onze no total, recordando álbuns antigos mas dando especial ênfase ao último trabalho – “The Last Alliance”. O público vibrou com temas como “Green Dragon”, “The Great Gathering” ou “Third Immortal”.
Korpiklaani ( ou “Forest Clan”) foram os senhores da noite. Mostram bastante experiência e sabem “dominar” o palco e o público. Foi um concerto bastante animado do início até ao fim, variando entre temas do último álbum “Korven Kunnigas” e dos cinco anteriores. A banda esteve imparável e a assistência acompanhava cantando, dançando e pedindo “Beer, Beer”. Proporcionaram um verdadeiro espectáculo de folk metal, assemelhando-se a uma festa nórdica. A combinação entre guitarras eléctricas com instrumentos tradicionais, como o violino e o acordeão, dão um toque especial ao som deste alegre projecto.
Alguns fãs mais entusiásticos subiam ao palco e lançavam-se fazendo stage-diving junto da primeira fila. Não incomodaram minimamente a banda que continuava a tocar como se nada se passasse.
Jonne e companhia fizeram a vontade ao público e encerraram a grande noite com o tema “Beer, Beer”, pedido várias vezes pelos fãs. Ficaram satisfeitos com o evento e ficou a promessa de regressarem a Portugal brevemente.
A organização está de parabéns pela excelente escolha das bandas e pela grande noite que proporcionou. Aguardamos por mais eventos desta qualidade.
Reportagem: Joana Cardoso
Fotos: Helena Granjo
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