CAOS EMERGENTE CANCELADO

O Festival Caos Emergente que se iria realizar no concelho de S. Pedro do Sul, no mês de Julho foi concelado. Aqui fica o comunicado oficial da organização:

"É com imensa pena e pesar, que pela primeira vez, nos vemos na obrigação de fazer um comunicado da natureza que se segue, pelo que agradecemos a todos aqueles que lerem este documento, que passem a mensagem de forma mais fiel ao que aqui se encontra descrito.
Durante os últimos meses trabalhamos afincadamente neste projecto, na sua nova configuração logística e sobretudo no elenco para a edição de 2010. Este cancelamento reveste-se obviamente de uma enorme frustração, por todo o trabalho investido, pelas bandas que faltavam anunciar, por toda a gente envolvida, pelas longas horas empenhadas, pelos milhares de euros irremediavelmente perdidos e acima de tudo pelo desapontamento causado nos milhares de seguidores do festival.
No final do ano de 2009, após uma série de reuniões tidas no sentido de uma deslocalização do evento, a Bigdog Productions foi abordada por Guilherme Pinto, colaborador da produtora Cellus Eventus e residente na Freguesia de Vila Maior, no sentido de viabilizar uma reunião com o poder político local com vista à eventual realização do evento na região.
Após vários encontros, no dia 18 de Fevereiro de 2010 numa reunião em que estiveram presentes o Dr. António Carlos Figueiredo - Presidente da Câmara Municipal de São Pedro do Sul, Prof. Pedro Mouro - Presidente da Junta de Freguesia da Vila Maior, Dr. Victor Leal - Administrador da Termalistur, Sr. Manuel - ex-Presidente da Junta de Freguesia da Vila Maior, Marco Pinto - Colaborador da Termalistur, Guilherme Pinto - Colaborador da produtora local Cellus Eventus, Alexandre Moreira e Pedro Frade - Bigdog Productions, foi selado um acordo entre as entidades envolvidas que viabilizava a materialização do Caos Emergente Open Air 2010 na Freguesia de Vila Maior no Concelho de São Pedro do Sul.
A Bigdog Productions iniciou de imediato a preparação do evento tanto a nível logístico como a nível artístico. Todos os procedimentos habituais que envolvem a produção de um evento ao ar livre foram-se desenrolando de forma natural, tendo a Bigdog Productions assumido todos os custos e adjudicações necessárias à contratação dos meios essenciais para à produção de um evento como o Caos Emergente Open Air.
Já no início do mês de Maio e dada a ausência do cumprimento das cláusulas acordadas por parte do poder local, a Bigdog Productions viu-se na obrigação de cessar as contratações até existirem garantias concretas que permitissem a conclusão do cartaz. Semanas após semana, inúmeros contactos foram feitos com as entidades locais para enaltecer as consequências económicas e o impacto financeiro negativo que o impasse estava a representar para a Bigdog Productions, tanto a nível de promoção do evento como de planeamento logístico. Durante este período sempre nos foram endereçadas promessas de cumprimento, incentivando-nos à conclusão do elenco e à comercialização dos ingressos.
Finalmente no dia 15 de Junho, após uma forte insistência por parte da Bigdog Productions, somos oficialmente avisados que os órgãos do poder político de São Pedro do Sul suprimiram repentinamente os apoios destinados à realização do Caos Emergente Open Air 2010, constituindo um dramático incumprimento das cláusulas previamente acordadas, confirmando isto um cenário possível mas totalmente inesperado.
Outras soluções foram entretanto pensadas para evitar um cancelamento, nomeadamente a realização do evento noutra localidade, mas mesmo possuindo a Bigdog Productions um know how bastante vasto e estando totalmente rotinada com a materialização do evento, era praticamente impossível deslocalizá-lo num prazo tão curto de tempo.
Ao abrigo deste desfecho a Bigdog Productions vê-se lesada, em dezenas de milhares de euros já despendidos nas adjudicações dos contratos assumidos com artistas e agentes e na perda irremediável do nosso maior evento anual.
Gostaríamos também de sublinhar o facto de que durante todo este processo e mesmo considerando este um cenário remoto, a nossa principal preocupação foi defender os interesses de todos os seguidores e interessados no evento, daí nunca terem sido colocados à venda os ingressos.
A Bigdog Productions não pactuará de forma alguma com este enredo em que se viu envolvida e ao qual é totalmente alheia, estando neste momento a accionar os meios legais à sua disposição para identificação e responsabilização dos agentes políticos por todos os prejuízos causados.
Gostaríamos também de apresentar as nossas mais sinceras desculpas a todas as bandas, agentes e colaboradores, bem como a todo o público em geral, esperando que esta situação à qual somos totalmente alheios, não fragilize a saudável relação construída ao longo dos últimos anos.

Alexandre Moreira & José Pedro Frade
BIGDOG PRODUCTIONS

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